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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Não perca Jesus

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Não perca Jesus

Alguns dias atrás, vindo de uma visita com minha esposa Iana e minha filha Anna Luiza, estava com um pen drive na mão que acabara de usar, e Anna Luiza me pediu para segurar. Eu deixei com ela, liguei o carro e seguimos pra casa. Ao chegar em casa, depois de algum tempo pedi a Anna o pen drive e ela não sabia me dizer onde tinha deixado (ela tem três anos apenas), então comecei a procurar por todo lado e a ficar aborrecido, pois havia muitos arquivos importantes no pen drive. Essa procura me tomou um bom tempo e muita reclamação.
Essa pequena e insignificante perda me levou a refletir o quanto é ruim perder algo, ninguém se conforma em perder, embora a perda faz parte de nossa vida. Todos nós perdemos algo na vida; seja material, emocional ou espiritual, a perda está sempre presente em nossa trajetória. A perda nos faz rever valores que até então negligenciávamos, nos faz enxergar nosso descuido com coisas que consideramos importantes.
O texto no capítulo dois do evangelho de Lucas descreve o momento em que José e Maria tiveram que lidar com a perda, e uma grande perda, a de seu filho Jesus. Estavam vindo da grande festa em Jerusalém quando perceberam a ausência de Jesus após andarem uma longa distância. Com base neste texto, o Espírito Santo nos revela algumas verdades inerentes a perda.
Qual a grande perda do ser humano? JESUS; essa é a grande perda do homem. Quando o homem perde a Jesus, tudo em sua vida se torna perda.
O que é perder Jesus? Perder Jesus é quando já não temos mais intimidade com Ele, quando nos distanciamos dele e não mantemos algum contato com Ele através da oração e da leitura da palavra. É quando o pecado passa a dominar nossa mente. Perder Jesus também é perder as oportunidades concedidas por Ele a nós; oportunidade de aceitá-lo, de se arrepender e de crescer na comunhão com Ele. Jesus está a todo o momento nos dando oportunidades para desenvolvermos uma vida de profunda intimidade e dependência dEle.
Como perdemos Jesus? Perdemos Jesus quando priorizamos interesses pessoais. Conjecturando com o texto, imagine que José e Maria devem ter saído da festa de Jerusalém tão preocupados com os compromissos em Nazaré que não deram conta que o mais importante estava ficando para trás. Ou quem sabe. José como era carpinteiro aproveitou o encontro com parentes e amigos que vieram a Jerusalém, para negociar algumas encomendas de serviços e isso lhe tirou a atenção de Jesus. Muitos têm perdido Jesus por se entregarem por inteiro aos seus interesses, compromissos, desejos e se esquecem do que nos ensina as sagradas escrituras "Buscai pois em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e demais coisas vos serão acrescentadas."Mt 6.33 Priorizar o Senhor Jesus e seu reino é uma necessidade humana e não uma opção.
Também perdemos Jesus quando atribuímos a outros nossas responsabilidades. Eu posso imaginar a cena, muito comum entre os pais quando ocorre algo com seus filhos. cadê o menino? está com você. Comigo não, ficou com você. Não, a responsabilidade era sua... e assim ninguém assume a culpa. É comum o homem atribuir suas responsabilidades a outros, como por exemplo aquele responsabiliza a igreja ou o pastor por sua frieza espiritual e falta de comunhão com Deus, uma vez que nossa busca ao Senhor independe da ação da igreja ou do pastor, sou eu quem tenho que buscar ter uma vida de oração e fervor perante o Senhor. Tem aqueles também que se apoiam em alguém, em um parente ou amigo, como se esse alguém lhe pudesse garantir proximidade com Jesus. Talvez por algum momento na caminhada de volta para casa, José e Maria tenham sentido a falta de Jesus, mas logo pensaram; ele deve estar vindo aí atrás com os tios e os primos. Assim acontece com muitos; sabem da sua perda de Jesus mas se acomodam acreditando que alguém vai orar por ele, que vai buscar por ele e não tomam uma atitude imediata de conserto com Deus.  

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Características do vocacionado ao Ministério

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Há de se esperar de alguém que aspira o ministério pastoral que: 
a) Seja realmente chamado por Deus  (v. 16)
            Não é o pastor quem escolhe “ser pastor”, mas Deus quem o escolhe para esta obra.  Jesus deixa claro isto em João 15:16 Vós não me escolhestes... mas eu vos escolhi a vós...  O Senhor da Igreja é quem escolhe e dá o dom ao servo para exercer este ministério (Efésios 4:10 e 11).
 b)  Seja predisposto ao trabalho árduo  (v. 19)
            Elias encontrou o profeta escolhido por Deus no árduo trabalho de arar a terra.  Igualmente, o ministério exige, sempre, árdua labuta.  Jesus mesmo usou metáforas de trabalhos árduos para referir-se ao ministério:  apascentar ovelhas, lançar mão do arado, pescar, cingir-se de madrugada, etc.  Na carta-testamento de II Timóteo, o apóstolo Paulo refere-se várias vezes ao seu próprio sofrimento e conclama seu filho na fé a participar dos sofrimentos inerentes ao ministério (1:8, 12, 2:3, 4:5).
 c) Dê prioridade ao Senhor e sua obra  (v. 20)
            Podemos comparar a atitude de Eliseu com a do homem que declarou a Jesus:  Senhor, eu te seguirei;  mas deixa-me primeiro despedir-me dos que estão em minha casa  (Lucas 9:61).  Este diferencia-se de Eliseu porque desejava buscar a aprovação da família  (a palavra usada para “despedir” tem o significado de “buscar consentimento”).
 d) Seja humilde para servir ao próximo  (v. 21)
            Durante sete anos Eliseu serviu a Elias.  Em II Reis 3:11, mesmo depois da partida de Elias, Eliseu continuava a ser lembrado como aquele que deitava água nas mão de Elias.  Jesus deixou-nos exemplo ao lavar os pés dos apóstolos.  O ministério pastoral exige humildade para servir. 
 

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